Talvez você ainda não tenha percebido, mas estamos vivendo no futuro dos filmes de antigamente. Algumas tecnologias que desafiam tudo o que pensávamos como verdade estão surgindo e não são passageiras. Elas vieram para ficar e vão evoluir, trazendo com elas mais tecnologia tão incrível quanto. Apenas para ilustrar uma pequena parte dessas tecnologias, a Levi’s está desenvolvendo jaquetas e calças jeans inteligentes que captam e transmitem dados de movimento, atendem ligações e até mesmo medem o corpo do usuário; a Barilla está vendendo agora máquinas que imprimem o seu macarrão em qualquer formato que o usuário deseje. A lista é extensa. Mas onde isso afeta o agronegócio?
O agronegócio, sendo a base de muitos recursos, não poderia ficar estacionado no tempo em questões de engenharia de processos e tecnologia. O agronegócio evoluiu cientificamente e tecnologicamente para acompanhar o desenvolvimento da sociedade. O status quo do agronegócio está sendo modificado em prol da inovação para uma produção inteligente e eficaz. Por exemplo, fábricas abandonadas na europa estão sendo transformadas em fazendas verticais e a Braskem já está com planos para plantar e colher fora da Terra; produtores estão usando o sistema de blockchain para traçar cada grão que produzem e criar um mapeamento detalhado de sua produção. E tudo isso usando alta tecnologia para se obter um trabalho altamente eficiente, onde o ser humano não precise trabalhar mais que 4 horas por dia.
Estes exemplos são apenas a ponta do iceberg e há muitas tecnologias que estão surgindo para mudar o agronegócio. Não se pode mais ignorar a alta tecnologia no campo. “Sou um dinossauro apavorado”, disse Jorge Paulo Lemann para encerrar seu discurso em um evento nos EUA. Jorge Paulo, o empresário financeiramente mais bem sucedido percebe como a tecnologia está mudando o jeito da indústria produzir e o modo que o ser humano trabalha. Diante disso ele compreende que a produção brasileira precisa, sim, investir em pesquisa e inovação para que seu poder de produção não seja afetado por invenções disruptivas desta época que está sendo chamada de “Novo Renascimento”.
Aqui na Confidence Avaliações a tecnologia é implementada e usada em todas as esferas de atuação, sempre buscando oferecer o que de melhor há no mercado e assim ajudar nossos clientes a ter a melhor solução possível.
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A avaliação de um imóvel necessita de um especialista experiente que consiga analisar os dados de maneira apropriada e coerente. Desta maneira para que a avaliação faça jus à situação real do imóvel. Na avaliação de imóveis rurais não é diferente e eles exigem conhecimento multidisciplinar. Alguns dos conhecimentos envolvidos são: estatística, matemática financeira, análise mercadológica, logística, solos, vegetação, biomas, climatologia, hidrografia, plantações, pastagens, florestas naturais ou cultivadas e benfeitorias não reprodutivas (edificações auxiliares na produção rural). Todas essas áreas do conhecimento devem ser observadas para que a avaliação de imóveis rurais seja completa.
A avaliação da qualidade do imóvel rural como garantia hipotecária demanda outras análises ainda. Aspectos como a situação em relação às Terras Indígenas, localização em relação às Áreas de Conservação e Áreas de Processo Minerário, além da adequação ao Código Florestal, verificação da posse e propriedade do imóvel, entre outros pontos de análise. Tantos aspectos a serem considerados tornam o trabalho de avaliação difícil e muito minucioso. Precisa-se considerar não só os fatores listados acima mas também como eles se conectam e podem afetar a situação do imóvel que está sendo avaliado.
A Legislação brasileira define que as terras indígenas são aquelas tradicionalmente ocupadas pelos povos indígenas do Brasil, habitadas desde sempre pelos povos, utilizadas para as suas atividades produtivas, e imprescindíveis à preservação dos recursos naturais necessários para o seu bem-estar. Bem como sua reprodução física e cultural, de acordo com suas tradições, usos e costumes. As terras indígenas são bens da União inalienáveis e indisponíveis. Sendo assim, é de suma importância que a avaliação do imóvel rural analise este aspecto de maneira minuciosa, de forma que o imóvel não viole nenhuma lei ou regulamentação.
A Confidence Avaliações, visando sempre a melhor técnica e alta qualidade, investiu em tecnologia própria para avaliação do risco em relação às Terras Indígenas após extenso trabalho junto às diversas unidades da FUNAI no Estado do Mato Grosso e junto também com parlamentares, bancos atuantes em crédito rural, sindicatos de produtores rurais, escritórios de planejamento rural e diversas associações de classe. Esta tecnologia considera diversos fatores presentes em uma avaliação de qualidade. Assim, o trabalho realizado seja fiel à realidade e não gerar complicações futuras desnecessárias.
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O processo judicial é composto por uma série de atos processuais. Estes atos servem para dar continuidade e também tomar certos rumos no processo de acordo com o andamento do mesmo. Como você pode ver em nosso último post aqui, um ato processual muitas vezes é motivo de discórdia entre os atuantes do processo. Dessa forma o processo acaba necessitando de um perito no assunto para que ele dê um parecer de especialista. Então o parecer do especialista auxilia o juiz para que este possa dar seu veredito. Mas não é apenas em situações como esta que um perito pode auxiliar no decorrer de uma ação judicial. Muitas vezes ele pode trabalhar com a equipe do cliente na formulação de estratégias e antecipação de sucesso nas ações.
Os procedimentos e decisões na ação judicial demandam uma perfeita integração entre cliente, advogado e assistente técnico. Quanto maior a integração, maiores serão as chances de sucesso numa ação judicial. Também é necessária a avaliação delicada de cada estratégia a ser seguida no rumo do processo. Devem ser avaliadas as possibilidades de sucesso bem como efetuar a antecipação de atos processuais. Desta forma agindo para que nenhuma decisão no processo tenha um resultado negativo. Assim, resultando em prejuízo ou resultado negativo para o cliente e advogado.
Ao fim de toda esta análise e formulação de estratégias a serem adotadas durante a ação judicial, por fim, devem ser formulados então os quesitos. O quesito é o último de vários procedimentos, com grande importância para o sucesso da ação dependendo da qualidade do trabalho realizado pela equipe.
Em muitos casos as ações judiciais chegam a discordâncias que precisam de uma análise profissional específica. Para tal análise é necessário um profissional técnico ou especialista no assunto da discórdia para que sejam trazidas informações pertinentes ao caso. Após o trabalho de análise o profissional que o realizou deve gerar um laudo pericial, que traduz as impressões captadas pelo técnico ou especialista por meio de seus conhecimentos. Este laudo será usado para solucionar pontos de desavenças em processos judiciais, pois é um dos meios de prova utilizados pelo juiz para decretar a sentença.
O laudo pericial difere-se do parecer pois o parecer pois trata-se de uma resposta à consulta de dados pré-existentes feita por uma das partes da ação judicial. Assim, o laudo se torna ferramenta importantíssima para a resolução de uma ação judicial. Por isso o laudo deve ser imparcial e mostrar as informações ao magistrado (a) de forma imparcial e à luz do especialista que gerou o laudo.
Desta forma os laudos devem ser elaborados de forma que o magistrado (a) possa ler e entender o que foi realizado e está sendo proposto de forma simples. Laudos extensos, sem resumo explicativo, com excesso de termos técnicos, por mais bem fundamentados que sejam, podem tornar a leitura enfadonha. Assim não atingindo os objetivos que são o de elucidar o feito aos profissionais de direito sob a luz da engenharia.
Os laudos produzidos pela Confidence Avaliações apresentam um forte embasamento técnico e atendem rigorosamente às Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Além da nossa experiência pessoal, fazemos parceria com diversos profissionais de outras especializações com comprovada atuação técnica. Esses procedimentos transmitem e garantem uma maior confiabilidade de suas proposições elevando significativamente o grau de sucesso na ação judicial.
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O carro chefe das novidades levadas este ano pela Embrapa para a Agrishow é o SpecSolo, uma plataforma digital que integra georreferenciamento de amostragem, análise de solo por infravermelho e um assistente digital que auxilia na elaboração e recomendações de fertilização e correção do solo, permitindo maior eficiência produtiva ao agricultor.
Concebida pela Speclab, empresa parceira da EMBRAPA, a plataforma digital foi desenvolvida a partir de um banco de dados com mais de 1 milhão de amostras de solos. Estas amostras abarcam todas as regiões produtoras do país. A solução conta com um software hospedado em nuvem e equipamento automatizado para coleta de espectros de solo. Outra vantagem da inovação é fazer uma análise não destrutiva, rápida e econômica. A solução estará exposta no estande da Embrapa no dia do seu lançamento e no setor da Fazenda Inteligente da Speclab (Rua A-7b) até o fim da feira.
Além dessa ferramenta, a Embrapa também mostra na feira: o MicroActive, uma formulação de micronutrientes que recobre grânulos dos macronutrientes; a RenovaCalc, uma ferramenta similar a uma calculadora pela qual as empresas cadastradas no RenovaBio poderão detalhar parâmetros técnicos para calcular créditos de descarbonização (CBios); além de suas novas tecnologias para melhoria da aplicação de produtos de controle fitossanitários de várias culturas.
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Todo motorista calejado sabe que o carro começa a perder preço quando sai da concessionária. Daí em diante, como resultado, o valor só despenca. O que muita gente desconhece, no entanto, é que os imóveis também possuem um ciclo de desvalorização. Aquele ganho de valor registrado após a entrega pode sumir se o proprietário não tomar os devidos cuidados. Saiba abaixo como manter o valor de seu imóvel e evitar esta desvalorização.
De acordo com o engenheiro e conselheiro do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (IBAPE), Arival Cidade, o ciclo do imóvel tem início com a valorização que a unidade conta entre a venda na planta e a entrega das chaves. “No período entre a assinatura do contrato na planta e a entrega do imóvel, os proprietários normalmente comemoram uma valorização que pode oscilar entre 18% e 35% sobre o valor da compra, a depender das características da unidade”, explica.
A construção se torna obsoleta por fatores como desgaste das instalações hidráulica e elétrica. Exemplos são: infiltrações e falta de renovação da pintura. Se esses problemas não forem tratados, em 30 anos o valor do imóvel pode até cair pela metade.” – Arival Cidade, Conselheiro do IBAPE.
Os principais fatores que viabilizam a valorização são: localização, padrão do empreendimento e até mesmo a situação do mercado imobiliário. “Uma construção voltada para o médio e alto padrão, logicamente, vão valorizar mais do que construções populares. Este fenômeno ocorre principalmente pelos atributos de lazer e tecnologia que oferecem”, pontua. “O fator fundamental, na taxa de ganho, porém, é a conjuntura do mercado. Se os negócios estiverem aquecidos, o imóvel ganha mais preço, se não, o normal é o valor da compra se manter congelado”, complementa o engenheiro.
A engenharia e a arquitetura são áreas suscetíveis a tendências. Por isso, o perfil das construções sofre modificações com o passar do tempo. Um dos primeiros sinais de defasagem é a estética do imóvel. Em seguida, são os desgastes estruturais característicos que começam a alimentar a desvalorização.
“A construção se torna obsoleta por fatores como desgaste das instalações hidráulica e elétrica, infiltrações e falta de renovação da pintura. Se esses problemas não forem tratados, em 30 anos o valor do imóvel pode até cair pela metade”, garante.
Segundo o engenheiro, o proprietário e a administração, caso dos condomínios, devem solicitar a vistoria de recebimento por profissionais qualificados. Isto deve ocorrer assim que as chaves forem entregues. A revisão também deve ser solicitada até quatro anos após a entrega do imóvel, para que a construtora seja acionada em caso de irregularidades ou vícios ocultos. Tal ação é prevista Código Civil.
Pastilhar, mudar a pintura, renovar as esquadrias são alternativas para valorizar o imóvel. Se o cliente tem a opção por dois imóveis, vai optar pelo mais conservado, mesmo sendo mais caro.” – José Alberto Vasconcellos – Vice Presidente do CRECI
Para evitar uma maior desvalorização, o vice-presidente do CRECI (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), José Alberto Vasconcellos, recomenda uma renovação de fachada a cada dez anos. Segundo ele, a aparência é decisiva na hora de fechar negócio. “Pastilhar, mudar a pintura, renovar as esquadrias são alternativas para valorizar o imóvel. Se o cliente tem a opção por dois imóveis, vai optar pelo mais conservado, mesmo sendo mais caro”, diz.
Vistoria
Solicite uma vistoria por técnico habilitado na entrega do imóvel e repita o procedimento em quatro anos. Para que consequentemente estas possíveis falhas estruturais e vícios ocultos sejam reparadas pela construtora sem maiores prejuízos financeiros para o seu bolso.
Atenção
Em imóvel independente ou em condomínio, é importante estar atento aos desgastes estruturais para que as obras de reparo sejam feitas rapidamente. Assim, certamente evitando o acúmulo de problemas causados pelo tempo.
Upgrade
A cada dez anos uma repaginada no visual interno e externo do imóvel pode ser uma estratégia interessante para manter o imóvel valorizado. Pisos, pintura interna e externa, esquadrias, e instalação de sistemas de automação que modernizem a convivência dos moradores. Estes itens aumentam o valor da unidade.
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Coletores de castanha-do-brasil (castanha-do-pará, castanha-da-amazônia) e de outros produtos extraídos da Floresta Amazônica poderão contar com geotecnologias para traçar o melhor percurso pela mata e assim economizar tempo e esforço. Pesquisadores da Embrapa Amazônia Ocidental (AM), em parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV) e a Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), desenvolveram uma metodologia para a otimização do traçado de trilhas que dão acesso a produtos florestais não madeireiros com a ajuda das geotecnologias.
A solução está disponível gratuitamente na internet e é voltada, em especial, a técnicos extensionistas que possuam conhecimento básico em sistemas de informações geográficas. O objetivo é que esses multiplicadores auxiliem comunidades extrativistas utilizando a metodologia para traçar a rota otimizada para cada região considerando fatores como inclinação do terreno, presença de rios, localização das árvores mais produtivas e vários outros.
A solução foi pensada para auxiliar coletores de castanha-do-brasil, mas pode ser empregada no trabalho com outros produtos extrativistas que têm grande importância econômica para populações tradicionais da Amazônia, além de contribuir para a conservação e o manejo sustentável das florestas nativas. O problema abordado na metodologia envolve, essencialmente, identificar a melhor sequência das castanheiras a serem visitadas e, considerando-se as peculiaridades do terreno (relevo, vegetação, hidrografia), estabelecer o melhor traçado das trilhas. A metodologia pode ser utilizada tanto na redefinição de trilhas de castanhais que já são explorados como, principalmente, na elaboração de traçados de novas áreas de coleta.
Esse é um dos resultados do projeto Mapeamento de Castanhais Nativos e Caracterização Socioambiental e Econômica de Sistemas de Produção da Castanha-do-Brasil na Amazônia (MapCast), iniciado em 2014, componente do Arranjo da Castanha-TechCast. De acordo com a pesquisadora da Embrapa Amazônia Ocidental Kátia Emídio da Silva, líder do projeto, a otimização do traçado de trilhas visa identificar o melhor percurso, combinando diversos fatores que determinam o grau de dificuldade de se percorrer determinada região e uma maior eficiência de acesso a árvores ou a áreas de manejo de interesse. Com isso, os cientistas procuraram melhorar a produtividade e as condições de trabalho dos agroextrativistas na Amazônia.
“Ao trabalhar nos castanhais naturais e na floresta nativa, sempre constatamos a dificuldade de se extrair determinados produtos. Assim, sempre me perguntava de que forma poderíamos ajudar esses agroextrativistas em sua atividade. Uma das soluções foi encontrar um melhor traçado para as trilhas que levam aos locais de coleta, diminuindo tempo e esforço”, conta a pesquisadora.
A pesquisadora explica que, baseando-se nas características do terreno, são calculados os custos de se percorrer determinada trilha, por meio de um modelo matemático chamado “Velocidade de Tobler”. Tal modelo leva em conta o ângulo de inclinação do terreno, seja por aclive ou declive.
Para modelar o relevo e a hidrografia, são utilizadas geotecnologias alimentadas por dados do Shuttle Radar Topography Mission (SRTM). Essas informações foram obtidas a partir de uma missão realizada pela agência espacial dos Estados Unidos, a Nasa, que mapeou por radar toda a superfície do planeta. De acordo com Kátia Emídio, os dados do SRTM estão disponíveis gratuitamente para utilização em uma resolução de 30 x 30 metros, obtendo-se os chamados Modelos Digitais de Elevação (MDE) para as áreas de interesse.
A rede hidrográfica é de extrema importância para a determinação dos caminhos otimizados, uma vez que representam barreiras físicas ou dificuldades ao longo do traçado para acesso aos recursos florestais. Assim, os MDE recebem diversos pré-processamentos, objetivando a geração dos Modelos Digitais e Elevação Hidrograficamente Condicionais (MDEHC), permitindo que as delimitações de bacias hidrográficas sejam realizadas com maior precisão. Essa categoria especial de MDEs caracteriza-se por apresentar coincidência considerável com a rede de drenagem real.
Depois de os dados de relevo e hidrografia serem modelados, a próxima etapa é a inserção das informações do castanhal que está sendo explorado. Para isso, é necessário conhecer e adicionar as coordenadas das árvores das quais são feitas as coletas na área. De acordo com Kátia Emídio, essas árvores têm de ser mapeadas a partir de algum método, geralmente com a marcação da localização com receptor GPS no local. A equipe do projeto MapCast avalia desenvolver uma outra metodologia para a identificação das árvores de interesse por meio de drones.
Nos passos seguintes, os pesquisadores preveem a construção de uma rede para simular o deslocamento ao longo do terreno, considerando como custo de deslocamento a declividade e a presença da rede hidrográfica. A metodologia é flexível e adaptável às diferentes realidades locais, podendo-se inserir diferentes custos. Assim, pode-se restringir a transposição de corpos d’água, ou apenas incluir suas superfícies como um fator de “custo” (dificuldade), podendo ser cruzadas quando não houver outra alternativa ou, ainda, locomover-se utilizando barco.
Além disso, as geotecnologias permitem a indicação de locais provisórios para o armazenamento do material coletado em uma área (entrepostos), também com o objetivo de facilitar o trabalho do agroextrativista. O sistema sugere os locais que servem de entreposto quando se está percorrendo a trilha, localizados em posições estratégicas no conjunto de árvores que formam o castanhal, de forma a exigir o menor esforço no momento de levar a produção até o meio de transporte, que geralmente são pequenos barcos. A pesquisadora chama a atenção para a aplicação da metodologia de forma conjunta com os agroextrativistas, que podem contribuir para sua validação e melhoria, considerando-se o conhecimento que possuem das áreas de extrativismo.
A metodologia está disponível gratuitamente na página da Embrapa Amazônia Ocidental. Nesse link, estão descritos os procedimentos para se utilizar as geotecnologias, podendo-se também acessar os dados utilizados, bem como baixar a publicação com detalhes para utilização. A pesquisadora salienta que a metodologia é totalmente versátil, podendo ser adaptada para diferentes realidades.